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Caminhando sem você

Ainda há a falta de você aqui.                                                                                                               A falta que me agoniza todas as manhãs.                                                                                               A falta que só você sabe fazer.                                                                                                 Mesmo assim eu venho caminhando, tentando encontrar algo que me sirva como um apoio dentro do sulco que hoje há em mim.                                                                                  Mas seria possível a substituição de algo que até hoje me parece insubstituível,e,  de extrema necessidade?                                                                                                                                 Talvez, em minha andança pelo caminho da vida eu descubra que não.                                     E assim, eu volte a trilha do amor à sua procura.

Insistência do coração

E a densa decisão de sanar este amor ou mantê-lo vivo é  o que me consome todas as noites. A agonizante sensação de deixá -lo ir causa em meu ser uma total desordem.            A desordem sorrateira que eu sempre procurei ter, aquela que acalenta aos poucos todo o amor que por você nutro e  lamento nas vezes em que penso em deixar para trás.                 E se amar é sofrimento incessante dentro do peito que trás felicidade,espero que essa ação nunca parta de mim e que nela se encontre a essência de você.

Insônia de amor

E que o degradante amor que senti por você se esvaia como a água que flui pela minha janela nos dias chuvosos. Porque eu perdoaria? Que ele não deixe resquícios de você pelo chão da sala. Porque eu entenderia? Que a cada segundo as lembranças que você ainda me trás sejam destruídas em conjunto as juras de amor que fizemos um dia. Porque eu compreenderia?  Que o desejo da carne seja disperso e nos encontre um dia enfurecido com o que fizemos. Porque eu escutaria? Sim,partes de você ainda se encontram retraídas em meu ser,me corroendo aos poucos . Porque deixa isso acontecer? E esse é questionamento incessante que não me deixa dormir.

Algoz do ser

A cada dia que se passa observa-se quão corriqueiro é o amor. O quão egoísta ele pode ser E o quão opressor ele pode se tornar. Talvez no momento propício eu não o avalie assim. Talvez ele venha a ser algo bom um dia E me faça feliz incessantemente. Mas enquanto esse não chega, me mantenho intacta a esse sentimento Tentando restringir as feridas que podem vir a se abrir com o tempo.

Apreço ao colecionador de corações.

Quiçá o amor seja mesmo algo inesperadamente bom. Talvez esse venha como um meio de busca para acalmar a alma de cada desafortunado ser que está sujeito a ele encontrar o afago que o ego tanto anseia. Espera-se também que ele não tenha a intenção de vulnerabilizar o órgão pulsante que o faz remeter sentido a vida, pois sem esse o que seríamos nós? Basta entender que quando se trata desse afeto usam-se armas brancas e invisíveis, que porventura,podem vir a escalavrá-lo de tal forma que poderão atingir o mais alto pico de inconsciência, e assim torná-lo submisso  à  um domínio sem semblante.