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Mostrando postagens de março, 2015

Insônia de amor

E que o degradante amor que senti por você se esvaia como a água que flui pela minha janela nos dias chuvosos. Porque eu perdoaria? Que ele não deixe resquícios de você pelo chão da sala. Porque eu entenderia? Que a cada segundo as lembranças que você ainda me trás sejam destruídas em conjunto as juras de amor que fizemos um dia. Porque eu compreenderia?  Que o desejo da carne seja disperso e nos encontre um dia enfurecido com o que fizemos. Porque eu escutaria? Sim,partes de você ainda se encontram retraídas em meu ser,me corroendo aos poucos . Porque deixa isso acontecer? E esse é questionamento incessante que não me deixa dormir.

Algoz do ser

A cada dia que se passa observa-se quão corriqueiro é o amor. O quão egoísta ele pode ser E o quão opressor ele pode se tornar. Talvez no momento propício eu não o avalie assim. Talvez ele venha a ser algo bom um dia E me faça feliz incessantemente. Mas enquanto esse não chega, me mantenho intacta a esse sentimento Tentando restringir as feridas que podem vir a se abrir com o tempo.

Apreço ao colecionador de corações.

Quiçá o amor seja mesmo algo inesperadamente bom. Talvez esse venha como um meio de busca para acalmar a alma de cada desafortunado ser que está sujeito a ele encontrar o afago que o ego tanto anseia. Espera-se também que ele não tenha a intenção de vulnerabilizar o órgão pulsante que o faz remeter sentido a vida, pois sem esse o que seríamos nós? Basta entender que quando se trata desse afeto usam-se armas brancas e invisíveis, que porventura,podem vir a escalavrá-lo de tal forma que poderão atingir o mais alto pico de inconsciência, e assim torná-lo submisso  à  um domínio sem semblante.