E por um instante,
Um mísero instante,
Houve reciprocidade.
Houve uma chama.
Houve amor.
Mas o medo intrínseco no seu coração fez com que tudo tivesse fim.
Que as palavras não ditas fossem jogadas ao vento,
Que cada afago fosse esquecido ao caminhar,
Que cada olhar fosse se esvaindo,
Deixando que o que restasse fosse apenas dor.
Tudo isso por um medo sem razão.
Por receio de sofrer em demasia.
Por não querer deixar de viver um momento de prazer.
Pelo simples fato de destruir algo que você nunca teve, mas temia,
O tão sonhado amor.
E mais uma vez fui embriagada pelos seus encantos. Mais uma vez me encontro perdida nos vãos de cada pensamento seu. Me engano a cada momento em que creio que você irá mudar. De que agora será diferente. Insisto no erro como se não o conhecesse. Sendo que o conheço de tal forma, que poderia considerá-lo um antigo companheiro. Assim sigo caminhando como se não o visse ao meu lado, tentando ignorar a proposta que mais me tenta: Você.
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